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VOLKSWAGEN EOS
Um Conversível de Classe
Sabe aquele caro conversível que todos nós um dia sonhamos em ter; a Volkswagen conseguiu tornar este sonho realidade, pois já está entre nós o EOS, um Cabriolet que foi feito para ser um carro de “imagem, tanto da fábrica quanto do comprador. A montadora alemã conseguiu, além do design de primeira, focar o EOS como um veículo moderno, com muita tecnologia embarcada, estilo e um motorzão para ninguém botar defeito! É realmente um carro especial para pessoas especiais, de bom gosto, originais e, é lógico, inteligentes. Durante o nosso test drive constatamos que se alguém disser que ele não chama a atenção, é pura brincadeira, pois sem dúvida nenhuma ele é sim uma vitrine ambulante, mas sofisticada com o que há de mais avançado na VW.
Se o proprietário comprou o Eos só para desfilar, não vai se decepcionar, pois o design e o acabamento interno são tão dedicados que parecem feitos a mão, é um carro daqueles em que você entra e não quer mais sair. Os bancos, com apoios laterais e ajuste elétrico de apoio lombar, são aconchegantes. E há sinais que revelam o cuidado dos projetistas com os detalhes do cockpit, como as alças do console central, os frisos cromados nas saídas de ventilação e nas formas do revestimento das portas típicas dos conversíveis mais luxuosos do mundo.
Seu chassi, por exemplo, foi todo projetado com reforços especiais para suportar a força do vento e o abrir e fechar do super teto. Já no piso, nas laterais e no arco do pára-brisa se escondem vigas e chapas estrategicamente instaladas para dar mais firmeza e proteção. A suspensão é a McPherson do Golf, na dianteira, e a multibraços do Passat, na traseira; a nosso ver, referência global em termos de suspensão de ultíssima geração. No quesito motor, na Europa ele é vendido em cinco opções: quatro a gasolina e um diesel e aqui entre nós demorou, mas como disse quando do lançamento, José Hellmeister Loureiro, engenheiro e Gerente Executivo da Volks Brasileira, “conseguimos importar a versão mais turbinada um 2.0 TSi, de 200 cv, por 159,900 reais”.
O carro que testamos é esse 2.0 TSi; é muito bom e o preço, com tudo que ele tem, é super convidativo; vamos lá, a começar por ser o único dos três CC (cupê-cabriolet) com um imenso teto solar elétrico de vidro; você se sente a bordo de um coupe “semi conversível” (capota fechada) e, com uma tocada esportiva pois o 2.0 de quatro cilindros com turbo e injeção direta de gasolina gera um torque de 28,5 mkgf a apenas 1700 rpm e o câmbio Tiptronic de seis marchas conversa bem com o sistema de dupla embreagem, DSG; no início até parece quietinho, mas se a pisada no acelerador é forte, de cara você sente que o carro foi para a frente e você é empurrado contra o assento; é um verdadeiro coice; durante as nossas medições ele fez de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos, apesar de seus 1560 quilinhos.
O porta-malas comporta 380 litros de bagagem. Com o teto recolhido, cai para 205; nada mal para um esportivo conversível. No quesito segurança, o Eos também é completo; ABS, controles de tração (ASR) e estabilidade (ESP), faróis bixenônio direcionais, quatro airbags e sistema ARP, que ejeta os santantônios instalados no banco traseiro em 0,25 segundo ao perceber algum perigo.
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Para ter uma visão total do teto, ao sair de Belo Horizonte em direção a Tiradentes, resolvemos testar como seria a vida a bordo do EOS sem capota. Paramos na estrada e começamos a operação; o botão de acionamento fica no console central. A tampa do porta-malas se levanta, enquanto a parte dianteira da capota com o teto solar – desliza para baixo da porção traseira do teto, formando um verdadeiro sanduíche. Depois tudo se encaixa no porta-malas. É um verdadeiro show com 25 segundos onde um complexo sistema eletro-hidráulico de 470 componentes arruma tudo. O conforto a bordo é muito bom inclusive para até 4 pessoas. Não entra muito vento e se são só duas pessoas, basta colocar um difusor no banco traseiro (incluso em uma bolsa no porta-malas) que até as conversas podem ser em um tom normal. O som é potente e com os vidros levantados melhora ainda mais. Um sensor detecta se a capota está aberta ou não, enviando para o ar-condicionado a informação de como deve funcionar o ventilador, no modo normal ou no forçado.
O Eos é um conversível luxuoso com preço convidativo, competitivo agregando tudo aquilo que os mais caros tem, só que ao alcance de quase todos. Aprovamos e quem sabe, teremos ainda um. Se você gostou e quer fazer um test drive, agende-o através do site da Volkswagen.
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