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Saúde > Evite idas desnecessárias a hospitais

Tomar os remédios de forma correta evita idas desnecessárias a hospitais

 

Pesquisa americana, realizada pelo Department of Health and Human Services, aponta que até 10% de admissões em hospitais, consultas médicas, exames diagnósticos e tratamentos realizados por diversos pacientes poderiam ser evitados se as pessoas seguissem corretamente o tratamento medicamentoso prescrito por um especialista. A informação faz parte de um estudo que está sendo desenvolvido pela PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos) sobre o setor.
 
“Estamos acostumados a ver postos de saúde e hospitais públicos lotados, com pacientes esperando horas ou até dias por atendimento médico, em todo o país. Se a população tivesse facilidade para obter os remédios indicados para seguir corretamente o tratamento medicamentoso prescrito, muitos não precisariam de fato estar ali”, diz Rodrigo Bacellar, diretor da PBMA. “Há pessoas que interrompem o tratamento porque não têm mais dinheiro para dar continuidade a ele. Com isso, a doença volta ou se agrava e a pessoa, então, acaba retornando ao hospital”, completa.
 
Segundo levantamento realizado pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, a falta de condições financeiras compromete o tratamento médico de 51,7% da população brasileira. Porém, com o subsídio que as empresas oferecem por meio do PBM, haveria aumento da capacidade de compra das pessoas. “A iniciativa privada ganha extrema importância e deveria ser estimulada pelo governo. Estamos abertos à discussão para chegarmos a um consenso”, diz Bacellar, defendendo a adoção de incentivos fiscais às empresas que oferecerem PBM aos seus funcionários.
 
Hoje, de acordo com a PBMA, o país tem cerca de 2 milhões de pessoas que recebem algum tipo de subsídio para a compra de remédios das empresas onde trabalham. Mas, a expectativa é de que esse número passe para 20 milhões até 2017.  Mesmo assim, na avaliação do diretor da associação, ainda estaremos longe do ideal. “Nos Estados Unidos, há cerca de 200 milhões de beneficiários. Aqui é possível chegar a isso. Com o tempo, o PBM deverá se tornar tão popular quanto o vale-refeição ou o vale-transporte”, acredita Bacellar.
 
Dependendo da empresa, o subsídio pode chegar a até 100% do valor de determinados medicamentos. No entanto, segundo a PBMA, a média praticada entre as empresas brasileiras é de 50%. 

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