Estratégia propõe reduzir tempo de prospecção por meio do networking
WTC promove em BH rodada de negócios no dia 11 de setembro
O ciclo de vendas de uma empresa costuma demorar meses entre descobrir um possível prospect no mercado, ter acesso ao tomador de decisão e conseguir apresentar uma proposta. E, ainda, para o negócio ser efetivamente fechado, muitas reuniões precisam ser realizadas regadas a muitas xícaras de café. Para aproximar empresas de forma mais rápida e gerar resultado, o clube de Negócios World Trade Center (WTC) promove em todo mundo rodadas de negócios para aproximar empresas. No próximo dia 11 de setembro será a vez de Belo Horizonte. O evento que é realizado na capital mineira pela segunda vez neste ano começará às 8h30 no Museu Inimá de Paula.
Considerando que o ritual de reuniões é um investimento das empresas que almejam ampliar a carteira de clientes e ter mais lucro, reduzir o tempo da apresentação com qualidade e de forma assertiva significa menos custo. Afinal, “prospecção não é vender, na verdade é um processo de formar networking, estabelecer confiança e ser bem relacionado, a venda torna-se como uma conseqüência. Todo o processo torna-se mais dinâmico quando essa interação, entre quem precisa comprar e quem deseja vender, é mais natural ou chancelada por um clube de negócios como o WTC”, explica o presidente do WTC BH, Leonardo Figueiró.
Nesse sentido a rodada de negócios é uma oportunidade para que compradores conheçam novos fornecedores e fornecedores tenham contato direto com tomadores de decisão. “O que o empresário faria em meses de trabalho é feito em apenas uma manhã: é possível colher mais de 100 contatos diretos no evento”, conta o gerente regional do WTC BH, Luigi Pellicciotta.
Essa edição da rodada será formada por 49 tomadores de decisão de diversos segmentos. Cada executivo presente terá espaço para falar das soluções das suas empresas e experiências profissionais. Um software especialmente desenvolvido para rodadas de negócios faz a divisão dos presentes em sete mesas com sete pessoas em cada. Os executivos têm três minutos para a apresentação e mencionar o perfil de fornecedor e/ou parceiro que precisa. Após essa exposição há um tempo para perguntas e comentários da mesa. Depois da apresentação dos sete empresários, o software determina a troca de mesas de forma a garantir a não repetição de contatos e que todos tenham a oportunidade de conhecer a todos os presentes.
Segundo Luigi Pellicciotta, apesar de parecer pouco tempo, se o espaço for bem aproveitado, é possível apresentar com tranquilidade os pontos mais relevantes de cada empresa. “Muito mais do que tentar se vender é preciso usar o tempo para dizer das principais características do que a empresa acredita e faz e quais são seus públicos-alvos, objetivos e parceiros, recursos e serviços de que precisa”, aconselha o gerente.
A ideia é que o empresário compartilhe seu networking com os outros executivos e não apenas seus próprios serviços e produtos. “Os participantes estão lá não apenas para vender suas empresas, mas para oferecer networking e estabelecer relações de confiança”, conta Luigi.
De acordo com o gerente regional, a expectativa para a rodada deste ano é que haja ampla participação dos presentes e que todos consigam bons frutos por meio do encontro. “O WTC tem adotado uma postura estratégica de apresentar modelos que compreendam cada vez mais as necessidades de cada cliente e essa rodada é um dos primeiros passos para essa gestão mais aberta e participativa”, conta.
A rodada já é muito comum em diversas capitais, mas, para Luigi, em Belo Horizonte o evento tem um perfil diferenciado. “Na última rodada que participei em São Paulo, por exemplo, percebi que lá a dinâmica é mais formal. As respostas positivas e negativas são dadas mais diretamente. Já em Belo Horizonte, as pessoas são boas de conversa e querem estabelecer uma relação de confiança para terem parcerias mais duradouras. Mas, independente dos perfis, a rodada é um excelente ambiente para os empresários se aproximarem”, comenta.