Ranking QS aponta UFMG entre as melhores universidades
da América Latina Agência de Notícia UFMG
A UFMG se mantém entre as melhores universidades da América Latina, segundo classificação divulgada nesta terça-feira, 9 de junho, pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa de consultoria britânica especializada em avaliações da educação superior. Nesta edição, a UFMG aparece na 6ª colocação entre as brasileiras e na 11ª na região, logo após da Universidade de Brasília (UnB).
O pró-reitor de Graduação da Universidade, Ricardo Takahashi, vê com naturalidade a variação de posições que ocorre a cada ano, lembrando que em 2014 a UFMG e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul estavam empatadas na décima posição – este ano ocupada pela UnB.
As outras brasileiras nas primeiras colocações são a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), respectivamente em primeiro e segundo lugares, seguidas por Universidade Federal do Rio de Janeiro, Unesp e UnB. “O elenco de universidades colocadas nos primeiros lugares é mais ou menos o mesmo há cinco edições, com as naturais mudanças de posições que ocorrem de ano para ano, devido à variabilidade natural dos indicadores”, reitera Takahashi.
O QS University Rankings – Latin America 2015 classificou 300 instituições da região, a partir de sete indicadores: reputação acadêmica, reputação da universidade junto a empregadores, proporção entre número de professores e de alunos, quantidade de publicações por docente, citação por artigo, professores com doutorado e impacto da universidade na internet.
Takahashi observa que a UFMG pode melhorar significativamente seu desempenho em relação ao indicador de impacto na web, que compõe a avaliação do QS América Latina. “Esse critério diz respeito a quanta informação acadêmica a instituição coloca em suas nas páginas na internet. Eles contam o número de páginas abrigadas sob o domínio UFMG, dando grande peso para documentos em formato PDF e PostScript que, se supõe, contenham textos acadêmicos”, explica o pró-reitor. Em sua opinião, neste aspecto, ações institucionais podem resultar em crescimento da visibilidade da produção acadêmica.
“Não significa que a UFMG tenha que produzir mais, mas precisa informar melhor o que faz. Nossa produção não tem sido completamente capturada por essa métrica porque não está abrigada em um repositório único”, pondera o diretor de produção científica da Pró-reitoria de Pesquisa, Sérgio Cirino. “Temos, por exemplo, 70 periódicos, e cada em num lugar diferente. Ou seja, a Universidade produz mas o instrumento que o ranking utiliza não consegue enxergar isso como sendo da UFMG”, diz.