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Saúde > Humanização do tratamento odontológico
Humanização do tratamento odontológico pode contornar fobia de pacientes
 
Segundo a Americana de Odontologia, 30% dos adultos em todo o mundo sofrem de Odontofobia; No Brasil, o IBGE  aponta que cerca de 56% dos cidadãos não visitaram um odontologista nos últimos 12 meses
 
Carlos Henrique Carvalho e José Aloízio de Carvalho
Se só de pensar em ir ao dentista você já percebe o suor frio e tenta postergar ao máximo a visita, é provável que você faça parte dos 30% dos adultos que sofrem de odontofobia em todo o mundo, segundo dados da Sociedade Americana de Odontologia. Além do medo, há outro obstáculo: inserir o acompanhamento odontológico no cotidiano dos brasileiros. Segundo o IBGE, cerca de 56% dos cidadãos não visitaram um especialista nos últimos 12 meses. Esse descaso pode ser porta de entrada para complicações como gengivite, tártaro, cáries, perdas dentárias e abcessos, além de gerar gastos elevados com tratamentos de emergência.
 
O ortodontista e sócio da clínica José Aloizio de Carvalho Ortodontia, Carlos Henrique Carvalho, explica, que para contornar esse cenário, bastante comum, é preciso investir na humanização do relacionamento com o paciente. “A relação da maior parte das pessoas com a boca é íntima. Por isso, muitas vezes, a expectativa de um procedimento induz um quadro de ansiedade, apreensão e desconforto no indivíduo, principalmente pelo medo de sentir dor. Nesse momento, o especialista deve ser empático e não se preocupar somente com a sintomatologia”, afirma.
 
Para Carvalho, é preciso ouvir o paciente, suas queixas e sentimentos, além de explicar da forma mais clara possível quais procedimentos serão realizados. “A pessoa precisa entender qual a condição a ser tratada e quais serão as estratégias para fazê-la. Se isso não acontece, o paciente, apesar de estar curado de sua patologia, pode sair do consultório insatisfeito quanto ao tratamento” conta.
 
Segundo o especialista, sentimentos como confiança, segurança e serenidade devem ser encorajados durante as consultas por minimizarem a ansiedade e aumentarem a frequência da emissão de comportamentos colaborativos.
 
Tecnologia como aliada
A busca por especialização e atualização, assim como o de novas tecnologias pode poupar o tempo do paciente na cadeira do dentista e diminuir o seu desgaste durante os procedimentos. Na clínica José Aloizio de Carvalho Ortodontia, entre os diversos serviços ofertados, há a tecnologia Invisalign, voltada para a correção do alinhamento da arcada dentária. Com ela, o paciente visualiza o resultado final do tratamento antes mesmo de começar as intervenções podendo fazer suas sugestões.  Para Carvalho, isso inspira confiança no profissional e no trabalho a ser feito, causando uma empatia logo nos primeiros contatos.
 
“Um profissional apto e bem equipado tem a capacidade de realizar os procedimentos de uma forma mais rápida, o que é um alívio para o paciente que sofre de odontofobia ou para aqueles que estão ansiosos com o resultado do tratamento. Em casos mais invasivos, caso seja constatada a necessidade, é importante que a clínica ofereça o atendimento com sedação, supervisionada por um médico anestesiologista. Afinal, o sedativo é uma forma eficaz para evitar o sofrimento do paciente”, explica.
 
O especialista também explica que a concepção dos espaços deve ser levada em consideração. Lugares claros, bem iluminados e que fogem dos estereótipos impessoais e sérios colaboram para inspirar o clima de confiança e tranquilidade. No caso daquelas que são especializadas no tratamento infantil, é interessante possuir elementos lúdicos para que os pequenos gostem do lugar e se identifiquem com ele.
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