GRIFES DESTAQUES DO MINAS TREND COMEMORAM BONS RESULTADOS
A 20ª edição do Minas Trend (MW) aqueceu a indústria da moda nesta semana. Durante os últimos quatro dias, o Expominas recebeu compradores e visitantes de todo o Brasil e também de outros países. A feira, que completou dez anos, apresentou as principais tendências e novidades para o verão 2018.
Para a estreante Skunk, o evento se encerra de forma excelente, com 70% da expectativa atendida. “No primeiro dia de feira, já havíamos preenchido a cota prevista para os quatro dias. Abrimos novos pontos de venda, alcançamos cidades almejadas e foram feitos pedidos para todas as peças”, pontua Valéria Melo, consultora comercial da marca.
A Unity Seven sentiu o efeito positivo de sua estreia no line up de desfiles. “Nossa apresentação atraiu mais compradores para o stand, as pessoas ficaram curiosas para ver de perto o que foi apresentado na passarela. Tivemos um crescimento de 52% em relação à última edição”, afirma Eduardo Mendes, CEO da grife.
As marcas também conseguiram expandir suas vendas para fora do país. Argentina, Peru e Chile destacam-se como principais países da lista de exportação. Dentre as marcas que levarão o seu verão além das fronteiras brasileiras estão Cajo, Fleche D’or e Unity Seven. “Com uma forte linha de combate e preço acessível conseguimos atingir um alto volume de vendas. Trabalhamos a coleção em peças que agradam a todos”, explica Carol Caetano, diretora criativa da Cajo.
Com 40 anos de história, a experiente Kalandra, conseguiu pulverizar as vendas para todo o país e abrir novos clientes. “Para este verão, produzimos peças com um valor mais acessível, mas sem perder a qualidade de nosso trabalho”, diz Ana Flávia Castro, diretora comercial da empresa.
A Frutacor, que apresentou uma coleção de festa clean e casual sofisticado, registrou crescimento de 15% em relação à temporada anterior, de acordo com Lucas Bastos, proprietário da marca. Já Ellizabeth Marques, especializada em moda festa, trouxe peças lisas e outras com trabalho diferenciado em bordados. A redução do custo de produção foi determinante para que a marca fechasse bons negócios e alcançasse ótima aceitação dos compradores.
De acordo com Carolina Malloy, diretora criativa da Arte Sacra, o MW, que é o principal canal de distribuição da marca, termina com saldo positivo. “Os compradores estão acreditando em uma retomada economia e isto se refletiu nas vendas”, disse.