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Sempre Um Papo recebe Frei Betto 
 

O Sempre Um Papo recebe o escritor e teólogo Frei Betto, para o debate o lançamento de três livros: “Ofício de Escrever” (Rocco), uma coletânea de artigos que refletem sua paixão pela escrita e pela literatura; “O Budista e o Cristão” (Fontanar), escrito em parceria com o jornalista Heródoto Barbeiro; e “Parábolas de Jesus - Ética e Valores Universais” (Vozes), no qual ele faz uma releitura das parábolas de Jesus contextualizadas para os dias de hoje. Com os lançamentos, Frei Betto completa 62 obras editadas no Brasil e exterior; além de ser co-autor em mais 46 obras. O evento será no dia 14 de junho, quarta-feira, às 19h30, no auditório da Cemig, com entrada gratuita.
 
“Ofício de Escrever”
Em “Ofício de Escrever”  Frei Betto abre suas crônicas com uma pergunta que o persegue desde sempre: “Por que escrevo?”  e para a qual,  mesmo com tanto tempo nesta seara, não tem uma resposta. Ao longo da leitura desta nova obra, nos leva a uma viagem pela literatura e sua força como linguagem e instrumento de resistência. “Escrevo para constituir a minha própria identidade”, “Escrevo para lapidar esteticamente as estranhas forças que emanam do meu inconsciente”, “Nada me dá mais prazer na vida do que escrever”,“Escrevo para ser feliz.”
 
Frei Betto não se limita a discorrer sobre seus próprios hábitos e segredos de escritor. Ele destaca também a técnica de autores fundadores, como Shakespeare e Cervantes, e singulares como Tomasi di Lampedusa, Saint-Exupéry e T.S. Eliot. Merece destaque o carinho com que aborda a obra de dois grandes escritores — mineiros, como ele — Bartolomeu Campos de Queirós e Adélia Prado. Esta última, capaz de arrebatamentos místicos comparáveis aos de Santa Teresa de Ávila ou Soror Juana Inés de la Cruz. Muito mais do que um ofício, a escrita é destacada no livro como a mais sagrada das artes, uma espécie de missão. Por isso mesmo, representa um instrumento de resistência. Para Frei Betto, uma das forças da literatura sob ditaduras é traduzir o sofrimento das vítimas e dialogar com elas. Dar voz a quem foi silenciado, como muitos escritores vítimas de repressão, como o apóstolo Paulo, Dante, Galileu e Dostoievski.
 
“Parábolas de Jesus - Ética e Valores Universais”
As parábolas do Evangelho são como minicontos enigmáticos, próprios da sabedoria oriental. Frei Betto, após exaustiva pesquisa, desvenda a riqueza que elas encerram. O livro não é de teologia ou destinado apenas a quem tem fé cristã. A obra contextualiza, nos dias de hoje, as parábolas narradas por Jesus e recolhidas por seus discípulos das comunidades cristãs primitivas. As parábolas se parecem às pequenas caixas que contêm valiosíssimas jóias - de ensinamentos éticos, atitudes solidárias, compaixão, empenho em prol da justiça. 
 
Frei Betto
Doutor honoris causa em Filosofia pela Universidade de Havana, Frei Betto estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. É frade dominicano, escritor e cronista, tendo conquistado alguns dos mais importantes prêmios literários brasileiros, tais como o Jabuti de 1982, por Batismo de Sangue. Neste mesmo ano, foi eleito Intelectual do Ano pela União Brasileira de Escritores, que lhe concedeu, em 1985, o prêmio Juca Pato, pelo livro Fidel e a Religião. Também publicou: Paraíso Perdido; Calendário do Poder; Diário de Fernando; A Mosca Azul; Aldeia do Silêncio; Hotel Brasil; Minas do Ouro; A Arte de Semear Estrelas; Um Homem Chamado Jesus; Começo, Meio e Fim; e Batismo de Sangue. Atuou como assessor especial da Presidência da República e coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero, durante os anos de 2003 e 2004. É assessor de movimentos sociais e educador popular.
 
Serviço: Sempre Um Papo com Frei Betto
Dia 14 d eJunho, quarta-feira, às 19h30, com entrada gratuita
Local: Auditorio da Cemig - Rua Alvarenga Peixoto, 1200, Santo Agostinho - BH/MG
Informações: www.sempreumpapo.com.br / 31 32611501 
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