TITULO
Saúde > Mamografia e prática de atividade física
Mamografia e prática de atividade física ajudam na luta contra o câncer de mama
 
Mastologista da Unimed-BH chama a atenção para a importância da mamografia a partir dos 40 anos e sobre a prática de atividades físicas regularmente
 
 
De acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Mastologia e Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, o percentual de mulheres brasileiras que fizeram o exame de mamografia foi o menor dos últimos cinco anos. O número também é bem menor do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “No Brasil, apenas 24% das mulheres na faixa de 50 e 69 anos fizeram o exame de mamografia ano passado, abaixo da recomendação da OMS que é de 70%”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional MG e mastologista da Unimed-BH, Waldeir José de Almeida Júnior.
 
De acordo com o médico, a mamografia é essencial para detectar a doença ainda no estágio inicial, quando há mais chances de cura. O especialista afirma ainda que a Sociedade Brasileira de Mastologia tem chamado a atenção das mulheres para a idade mínima para iniciar o exame. “Hoje em dia, 20% dos casos de câncer de mama ocorrem em mulheres com menos de 50 anos. É importante conscientizar as mulheres que elas devem fazer a mamografia anual a partir dos 40 anos”, reforça.
 
Outro ponto importante na luta contra o câncer de mama, de acordo com o especialista, é que as mulheres precisam ficar atentas aos fatores de risco, entre eles a obesidade. “É importante difundir entre as mulheres que elas devem prevenir a obesidade, por isso é fundamental incluir a atividade física aeróbica na rotina diária”, afirma o mastologista.
 
Evento debaterá o tema
 
O câncer de mama será pauta do “Café Controverso: Saúde em Pauta” realizado pelo Instituto Unimed-BH em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG. O encontro será realizado no dia 27 de agosto, a partir das 10h, no Café do Espaço do Conhecimento, localizado na Praça da Liberdade, 700 – Funcionários. A entrada é gratuita.
 
O evento terá a participação do mastologista da Unimed-BH, Waldeir José de Almeida Júnior, e da presidente da ONG Perólas de Minas, Maria Luiza de Oliveira. Entre os principais pontos que serão abordados no encontro estão a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença e a desmistificação do tratamento e do controle.
 
A presidente da ONG Pérolas de Minas, Maria Luiza de Oliveira, é uma sobrevivente ao câncer de mama. Ela teve a doença aos 27 anos e, hoje, aos 55 anos leva uma mensagem otimista às mulheres que estão com a doença. Em 2015, ela e outras quatro mulheres fundaram o grupo para levar uma mensagem positiva às pacientes. Hoje a ONG Pérolas de Minas apoia mais de 300 mulheres diagnosticadas com câncer de mama em Minas Gerais. Além do suporte emocional, o grupo também ajuda as mulheres que não têm apoio da família nesse momento difícil. “Nós acompanhamos as pacientes em exames, consultas, damos orientação sobre a doença, passamos mensagens positivas, principalmente após o diagnóstico. Para cada paciente que nos procura entregamos um kit solidário com um lenço e uma pulseira de adesão ao grupo”.
 
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