TITULO
Imperdível > DOTART GALERIA ABRE 2020 COM TRÊS EXPOSIÇÕES
DOTART GALERIA ABRE 2020 COM TRÊS EXPOSIÇÕES E LANÇAMENTO DE LIVRO
 
SÃO DUAS MOSTRAS COLETIVAS E UMA INDIVIDUAL QUE FICAM EM CARTAZ DE 14/03 A 30/05
 
A dotART galeria dá início à programação 2020 com três exposições e o lançamento de um livro, ressaltando artistas e obras contemporâneas. A partir do dia 14 de março, entra em cartaz a coletiva 7 X Artistas – Novas Pinceladas, em que os pintores participantes são personagens do livro homônimo a ser lançado e distribuído gratuitamente na ocasião de abertura. São eles: Alvaro Seixas, Daniel Lannes Elvis Almeida, Felipe Fernandes, Gilson Rodrigues, Lívia Moura e Maria Fernanda Lucena
 
O público poderá apreciar, ainda, a mostra individual Reinventando Paisagens, de Laura Villarosa, uma artista revelação, que traz obras inéditas com curadoria de Efrain Almeida.
 
E para complementar, a exposição coletiva 7 Etnógrafos traz um novo olhar para os trabalhos de artistas acompanhados também pelo veterano Efraim Almeida: Igor Nunes, Reitchel Komch, Vanessa Rocha, Cláudia Lyrio, Ana Tereza Prado Lopes, Katia Politzer e Danielle Cukierman. Todos estarão presentes na abertura, em Belo Horizonte.
 
Todas as obras expostas, mesmo que em mostras diferentes, permitem que o visitante conheça um pouco da produção artística brasileira atual. Todos os autores das telas são brasileiros, mas com estilos e técnicas muito distintos, mostrando a pluralidade e versatilidade da arte contemporânea.
 
O lançamento, que acontece no dia 14, das 11h às 16h, conta com presença de alguns dos artistas cujas obras estão expostas.
 
7 X ARTISTAS – NOVAS PINCELADAS
A exposição coletiva “7 X artistas- Novas Pinceladas” reúne novas obras dos artistas brasileiros Alvaro Seixas, Daniel Lannes Elvis Almeida, Felipe Fernandes, Gilson Rodrigues, Livia Moura e Maria Fernanda Lucena. As obras variam entre instalações, pinturas, composições de materiais, colagens e, sobretudo, mostram o olhar atual do artista plástico brasileiro.
 
O livro de mesmo nome da exposição, organizado por Wilson Lázaro, será lançado e distribuído na galeria, também no dia 14 de março. O leitor encontra nuances da trajetória dos artistas, com textos de Marcelo Campos, Cesar Kiraly e Efrain Almeida. Além disso, há trechos de perguntas e respostas, detalhes sobre processo criativo e registros de diversas obras.
 
Vale ressaltar que embora os artistas citados no livro sejam os mesmos da mostra, as obras expostas não se encontram no título por terem sido criadas em momento posterior da organização da publicação.
 
“Sete estilos, sete registros de um pouco da trajetória da pintura contemporânea, focando os artistas, seus processos e obras. Mais do que nunca, em tempos de efemeridade de redes sociais, parece ser necessário fixar a história em um produto que possa refletir a produção de artistas que estão construindo a arte brasileira do século XXI” diz Wilson Lazaro, organizador do livro.
 
Sobre os artistas:
Daniel Lannes nasceu em Niterói e coleciona exposições individuais e coletivas, bem como indicações a prêmios. Foi ganhador do Prêmio Novíssimos do Salão de Arte IBEU em 2010 e ganhou a bolsa de residência artística no The Idyllwild Arts Program Painting’s Edge, California, EUA, 2008 e Bolsa de estudos na State University of New York em 2004.
 
O mineiro Gilson Rodrigues se dedica a pintura e suas interseções com outras linguagens como o vídeo e a instalação. Com um trabalho diretamente ligado à história da representação, a produção de Gilson Rodrigues cria diálogos entre a tradição da pintura de paisagem e utensílios domésticos.
 
Em grande parte de sua produção, Alvaro Seixas explora as possibilidades da pintura na contemporaneidade, tendo como pontos de partida as ideias de abstração, apropriação e ecletismo. Nas pinturas apresentadas desta individual, o artista se vale de densas camadas de tinta à óleo que muitas vezes transbordam da superfície da tela, para conferir aos trabalhos certa dimensão escultórica.
 
Lívia Moura retira a obra de arte da parede, a fim de expandi-la no espaço, causando um “curto-circuito” no ambiente através de extensões emancipativas onde a arte se derrama na vida. A artista usa a programação estética da própria cultura para recuperar materiais e situações, a fim de usá-los num discurso imediatamente social, por vezes erótico, atraente e luminoso.
 
Formada em Indumentária e Design de Moda, Maria Fernanda Lucena começou a trabalhar com as linguagens mais específicas do desenho e da pintura. Questões como memória, afeto e a passagem do tempo tornaram-se temas centrais de suas obras quando passou a introduzir em suas pinturas, objetos pessoais de diversas origens. Usa costura, pintura e colagem de elementos de épocas, materiais e mídias distintas na tentativa de criar um universo novo para os olhos e a imaginação.
 
Desde 2008, Felipe Fernandes desenvolve em seu atelier um trabalho que busca a harmonia entre o gráfico e o pictórico, valorizando a espontaneidade e a livre associação em seu processo criativo.
 
Já Elvis Almeida nasceu no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Graduou-se em Gravura na UFRJ, em 2013, e frequentou cursos de Serigrafia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e de História da Arte na ONG Redes da Maré, todos no Rio de Janeiro. Já realizou dezenas de exposições coletivas e individuais.
 
REINVENTANDO PAISAGENS
A artista Laura Villarosa vem sendo considerada uma revelação, chamando a atenção pela sutileza e técnicas manuais. 18 de suas obras estão na exposição individual inédita “Reinventando Paisagens”, que fica em cartaz na Galeria 2 da dotART.
 
Com curadoria de Efrain Almeida, a mostra trata a paisagem sob uma nova abordagem. A artista identifica a paisagem como algo que só se vê por partes, de modo fragmentado. Desse modo, surge a dúvida sobre o que se está vendo e também a necessidade de reunir as partes para criar uma nova realidade.
 
As telas, que misturam pintura com tinta acrílica e bordados sobre linho, trazem narrativas variadas. São paisagens físicas, naturais, psíquicas, reais, da memória ou inventadas, sempre sobrepostas. O visitante verá materiais destruídos e reconstruídos em imagens que se modificam a partir da interpretação da artista plástica.
 
Laura Villarosa vive e trabalha em Niterói. Sua formação artística começa na infância, tendo realizado cursos livres de desenho e pintura em São Paulo, Roma e na EAV do Parque Lage. Tem como repertório a apropriação de objetos, a pintura, a cor e técnicas artesanais como meios para construir narrativas sobre paisagens, tempo, e as ambiguidades da alma humana. Profissionalizou-se na moda e seu trabalho incorpora também o repertório do universo têxtil.
7 ETNÓGRAFOS
Enquanto isso, na galeria 1, estreia a mostra coletiva inédita 7 Etnógrafos, com novas obras dos artistas Igor Nunes, Reitchel Komch, Vanessa Rocha, Cláudia Lyrio, Ana Tereza Prado Lopes, Katia Politzer e Danielle Cukierman.
 
Com curadoria de Efrain Almeida, que acompanha o trabalho realizado por eles há dois anos, a mostra faz uma releitura artística do significado de etnografia, comum na antropologia. Na ciência, esse é o método utilizado para estudar povos e civilizações.
 
Nesse caso, os artistas observaram sua própria vida, numa espécie de etnografia pessoal. “Cada peça criada vai ao encontro da própria história do artista. Eles levaram em consideração o contexto existencial, a biografia, experiências e suas histórias, expressando isso pinturas, instalações e composições”, explica o curador.
 
Cada trabalho é uma atitude diferente baseado na ideia de etnografia. Igor Nunes, por exemplo, carrega consigo toda a bagagem de sua experiência com o grafite e traz para suas obras o retrato de grafiteiros parceiros. O artista, inclusive, utiliza um caderno de pesquisa de campo em seu dia a dia. 
 
As obras apresentadas por Reitchel Komch buscam conectar com a mitologia africana, com Iroko e as árvores sagradas. Já Ana Tereza Prado Lopes incorpora os relevos arquitetônicos às suas obras, fazendo com que os espaços em que convive diariamente sejam transpostos às telas.
 
Relacionamentos diversos são retratados por Vanessa Rocha em aquarelas em formatos de postais, congelando-os em momentos sem monotonia e sem o desgaste do tempo. Cláudia Lyrio transforma visitas a museus de história natural em registros de pássaros, dando um novo sentido a eles. 
 
Katia Politzer conecta as mulheres da sua família. Misturando tecidos que carregam memória afetiva, fotos e bordados que entrelaçam as relações.  A utilização de linhas e tecidos também é visto no trabalho da artista Danielle Cukierman, que apropria sinalizações cotidianas que geram confusão de informação e dá um novo significado em tecido e bordado.
 
SERVIÇO:
Lançamento do livro 7 X Artistas – Novas Pinceladas
Exposição 7 X Artistas – Novas Pinceladas
Exposição Reinventando Paisagens
Exposição 7 Etnógrafos
Abertura: 14 de março, das 11h às 16h (distribuição gratuita do livro)
Visitação: até 30 de novembro
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 19h | sábado, das 10h às 13h
Local: dotART galeria (rua Bernardo Guimarães, 911, Savassi, Belo Horizonte)
Entrada gratuita
Informações: (31) 3261-3910
<< Voltar
  JS Shopping - Os melhores negócios com Imóveis & Automóveis