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O caminho para a construção sustentável
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Selo de qualificação promete comprovar o conceito da sustentabilidade no uso da madeira de reflorestamento. Ao contrário de alguns mercados, onde já é realidade a exigência por determinados tipos de certificação como meio para o devido enquadramento nos conceitos da sustentabilidade, o emprego da madeira de reflorestamento no segmento da construção civil ainda não conta com uma retaguarda de qualificação através de um selo que dê garantias de origem ambientalmente correta. Na prática, os rigores hoje existentes nos textos legais relacionados ao segmento de preservação de madeiras e os procedimentos para obtenção das licenças de operação ou funcionamento de unidades industriais do setor são de uma flexibilidade escandalosa. O simples cadastramento, aliado ao pagamento de taxas simbólicas, credenciam muitas usinas de tratamento de madeiras, muitas vezes desprovidas de instalações adequadas, a operar em condições de igualdade com outras que observam rigorosamente as exigências ambientais e de segurança constantes dos textos legais. O desequilíbrio é flagrante, que acarreta uma situação comprometedora no mercado a partir do momento em que empresas tecnicamente descredenciadas competem, em igualdade de condições com respeito à legalidade, com aquelas que arcaram com o ônus da legalidade para entrar em operação. Todos perdem: o mercado, o ambiente e o consumidor da madeira tratada. “Está em processo a criação de um selo de qualificação que comprovará o devido credenciamento de empresas do setor no tocante aos aspectos técnicos e legais.”, afirma Flavio Carlos Geraldo, membro da diretoria da ABPM – Associação Brasileira de Preservadores de Madeira. Para a obtenção do direito de uso do selo de qualificação da ABPM, a empresa submete-se voluntariamente a auditorias que comprovarão a sua regularidade para produzir madeira tratada dentro dos rigores das normas técnicas em vigor e dentro de todas as exigências de segurança ambiental e operacional. A utilização de madeira de reflorestamento, como eucalipto e pinus, exige técnicas para preservar e proteger, garantindo uma durabilidade maior. Na construção civil, a madeira está presente em pisos, estruturas, paredes, decks, portas, esquadrias, entre outros. Mas, se repararmos atentamente nos telhados, por exemplo, veremos que a maioria é feito com madeira nativa, ou seja, não tem como origem o reflorestamento, não há como negar que o mercado tem que se educar e substituir de maneira ambientalmente adequada. Mais informações: www.abpm.com.br |
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