Saúde > Aumenta a procura do sexo masculino pela cirurgia plástica
Cirurgia Plástica Masculina
Em 2009, das 645,4 mil cirurgias plásticas realizadas no País, 119,2 mil foram em homens
Antes considerada uma exclusividade feminina, a cirurgia plástica conquista cada vez mais os homens. A frase pode ser confirmada pelos números. Em 2009, das 645,4 mil cirurgias plásticas realizadas no País, 119,2 mil foram em homens.Um avanço importante, comparado a 2004, quando aconteceram 645 procedimentos. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que registra um aumento de 30% neste tipo de cirurgia, nos últimos 16 anos. Agora, a SBCP prepara um novo levantamento para saber os números reais da cirurgia plástica no Brasil e o perfil deste público.
Nos consultórios, a presença masculina é cada vez maior. É o que verifica o cirurgião plástico Nilson Wehdorn Pinto, diretor da Clinique Cirurgia Plástica e Estética. “Eles buscam acompanhar a vaidade feminina e, hoje, a valorização da estética está muito presente na televisão. E os homens vão aos consultórios acompanhados pela esposa. Ela se decide por uma cirurgia, ele por outra. Acabou o preconceito de que o homem não podia cuidar da estética”, analisa o cirurgião.
Nariz, lipo e pálpebras são os mais procurados
As intervenções mais procuradas não diferem muito pelas quais passam as mulheres. De acordo com levantamento do IBOPE, o procedimento mais realizado em homens, no período de 2009, foi a cirurgia das pálpebras com 19 mil procedimentos, seguida do nariz, com quase 16 mil e a lipoaspiração, com pouco mais de 15 mil. Geralmente, os serviços são procurados por homens entre 18 e 40 anos.
“Os mais velhos recorrem insatisfeitos com as bolsas de gordura na região das pálpebras inferiores. Isto reproduz um ar abatido e uma aparência pesada podendo, inclusive, causar alterações visuais”, ressalta o Dr. Nilson, lembrando que somente no passado atendeu 204 pacientes homens, em comparação a 2008, quando foram 82 atendimentos. “Deve-se evitar sinais de feminilização como, por exemplo, deixar o nariz muito fino e pequeno. Hoje nem é tão preocupante, pois a técnica está bastante aprimorada, a tecnologia está avançada. Somado a isso, a cirurgia não é mais um privilegio de poucos, porque está muito mais acessível pelo maior número de bons profissionais no mercado e custo menos elevado”, argumenta.
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Em 2009, das 645,4 mil cirurgias plásticas realizadas no País, 119,2 mil foram em homens
Antes considerada uma exclusividade feminina, a cirurgia plástica conquista cada vez mais os homens. A frase pode ser confirmada pelos números. Em 2009, das 645,4 mil cirurgias plásticas realizadas no País, 119,2 mil foram em homens.Um avanço importante, comparado a 2004, quando aconteceram 645 procedimentos. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que registra um aumento de 30% neste tipo de cirurgia, nos últimos 16 anos. Agora, a SBCP prepara um novo levantamento para saber os números reais da cirurgia plástica no Brasil e o perfil deste público.
Nos consultórios, a presença masculina é cada vez maior. É o que verifica o cirurgião plástico Nilson Wehdorn Pinto, diretor da Clinique Cirurgia Plástica e Estética. “Eles buscam acompanhar a vaidade feminina e, hoje, a valorização da estética está muito presente na televisão. E os homens vão aos consultórios acompanhados pela esposa. Ela se decide por uma cirurgia, ele por outra. Acabou o preconceito de que o homem não podia cuidar da estética”, analisa o cirurgião.
Nariz, lipo e pálpebras são os mais procurados
As intervenções mais procuradas não diferem muito pelas quais passam as mulheres. De acordo com levantamento do IBOPE, o procedimento mais realizado em homens, no período de 2009, foi a cirurgia das pálpebras com 19 mil procedimentos, seguida do nariz, com quase 16 mil e a lipoaspiração, com pouco mais de 15 mil. Geralmente, os serviços são procurados por homens entre 18 e 40 anos.
“Os mais velhos recorrem insatisfeitos com as bolsas de gordura na região das pálpebras inferiores. Isto reproduz um ar abatido e uma aparência pesada podendo, inclusive, causar alterações visuais”, ressalta o Dr. Nilson, lembrando que somente no passado atendeu 204 pacientes homens, em comparação a 2008, quando foram 82 atendimentos. “Deve-se evitar sinais de feminilização como, por exemplo, deixar o nariz muito fino e pequeno. Hoje nem é tão preocupante, pois a técnica está bastante aprimorada, a tecnologia está avançada. Somado a isso, a cirurgia não é mais um privilegio de poucos, porque está muito mais acessível pelo maior número de bons profissionais no mercado e custo menos elevado”, argumenta.
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